Maikon Santos Postado Março 8, 2013 Compartilhar Postado Março 8, 2013 descubra o conceito do miliampere-hora e como é feito o cálculo para saber a autonomia da fonte de energia do seu gadget. Os equipamentos eletrônicos saem de fábrica cada vez com mais tecnologias embarcadas e novas funções. Se por um lado tal avanço promove melhorias em nossa rotina, em outro viés ele acaba diminuindo a autonomia das baterias — o que pode ser observado com maior facilidade em smartphones e tablets. Assim, as fontes de energia dos nossos aparelhos necessitam ter mais potencial energético a cada geração lançada. O principal indicador disso é o aumento da sua amperagem, o qual é informado pela notação mAh — como você já deve ter percebido nas especificações de qualquer dispositivo. Mas você sabe o que significa essa subunidade de medida e como é feito o cálculo para estabelecer a duração estimada da carga de uma bateria? Se a sua resposta foi “não” para essas perguntas, não deixe de ler o restante deste artigo. O conceito O mAh é a abreviatura usada como padrão para o miliampere-hora, uma subunidade de medida (advinda do ampere-hora, ou simplesmente Ah) usada para identificar a transferência de carga elétrica por meio de uma corrente estável de um ampere ao longo de uma hora. É preciso deixar bem claro que essa métrica não mede diretamente a energia de uma bateria (o que é feito pelas unidades joule ou watt-hora). A sua proposta é estabelecer e informar o tempo de duração da bateria. Assim, em teoria, quanto maior o miliampere-hora indicado na bateria, mais longo é o período que o seu smartphone ou tablet pode ficar desconectado da tomada. A fórmula mágica Existe uma fórmula usada geralmente por estudantes e profissionais de engenharia elétrica com a qual é possível determinar o tempo de duração de uma bateria. A conta é relativamente simples: você deve dividir a capacidade da bateria (em miliampere-hora) pelo valor de consumo do dispositivo (em miliampere). Para exemplificar, suponhamos que o seu celular tenha um consumo em situação normal de 50 mA e ele seja alimentado por uma bateria de 1.650 mAh. Assim temos: Obviamente, o resultado alcançado é estimado, pois para ser preciso a bateria deveria ser nova em folha e estar plenamente carregada, além de o eletrônico manter um consumo fixo — o que dificilmente acontece, já que quando fazemos uma ligação, assistimos a um vídeo ou jogamos um game existe um aumento da exigência da bateria. Além disso, outras variáveis podem influenciar nesse consumo, incluindo a temperatura. Há algumas adaptações que tentam aproximar essa fórmula da realidade, como reduzir 15% do valor obtido. Se você está com preguiça de efetuar qualquer cálculo, é possível encontrar uma infinidade de serviços online que fazem a conta automaticamente para você, como o mAh Battery Life Calculator. Os diferentes tipos de bateria Em algum momento, embora possa não ter percebido, você deve ter visto a indicação do tipo de bateria usada no seu celular, smartphone ou tablet. A tecnologia empregada na fabricação da bateria também pode apresentar desempenho diferente ao longo do seu descarregamento. Níquel-cádmio (NiCd): as baterias de níquel-cádmio foram as primeiras que puderam ser recarregadas. Se comparadas às baterias de íon-lítio (as mais utilizadas atualmente), esses componentes eram bem grandes e pesados. Um de seus maiores problemas é o chamado “efeito memória”, o qual exigia que a carga inteira fosse consumida antes de ser recarregada para que a bateria não ficasse “viciada”. Hidreto metálico de níquel (Ni-MH): a substituição do níquel-cádmio pelo hidreto metálico de níquel promoveu baterias mais finas e com maior capacidade. Além disso, o “efeito memória não é tão presente. As fabricantes normalmente indicam que a bateria seja zerada com uma determinada periodicidade (que pode variar para cada produto), mas não sempre que for usada. Íon-lítio (Li-Ion): a adoção de um metal ainda mais leve, o íon-lítio, permitiu o desenvolvimento de baterias menos espessas e ainda mais leves. Outros pontos positivos dessa tecnologia são um maior potencial energético e o fato de você poder recarregar as baterias a qualquer momento, já que elas não ficam “viciadas”. Hoje em dia, esse é o tipo mais comum de bateria encontrado em dispositivos portáteis. Polímero de lítio (ou Lítio-polímero): as baterias de polímero de lítio ainda não se popularizaram, mas elas têm uma capacidade semelhante às de íon-lítio, com a vantagem de serem mais baratas. Muitos produtos da Apple e o Kindle, da Amazon, já usufruem dessa tecnologia há algum tempo. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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